segunda-feira, 23 de maio de 2016

Produção de conilon pode ser inferior a 6 milhões de sacas


Em três anos de severa estiagem,o pesquisador Romário Gava Ferrão
prevê perdas de 10 milhões de sacas,o equivalente a R$ 3,5 bilhões.
Possivelmente nós teremos menos de seis milhões de sacas”. A estimativa em relação à safra capixaba de 2016 do café conilon é do coordenador do Programa de Cafeicultura do Espírito Santo, o pesquisador do Incaper Romário Gava Ferrão. Conforme ressaltou, a partir do ano 2000, o Espírito Santo vinha com uma produção crescente de conilon, numa média de 5% ao ano. Com essa projeção, o Estado chegaria a produzir, neste ano, entre 10 milhões e 11 milhões de sacas piladas.
Contudo, a partir de 2015, as lavouras começaram a sofrer os efeitos da estiagem e Romário aponta que a produção chegou a apenas 7,5 milhões de sacas. Além de poder ficar com a produção abaixo de seis milhões de sacas em 2016, ele acredita que os efeitos da crise hídrica atingirão também a safra de 2017. “Mesmo que as condições climáticas façam voltar a chover, ter boa distribuição de chuva, a planta paralisou o crescimento. Então a safra será afetada também para o próximo ano” – lamenta.Em números gerais, somando os três anos, Romário acredita que o Estado estará perdendo praticamente 10 milhões de saca. “Colocando o valor hoje de R$ 375, que é o preço do café, estamos perdendo mais de R$ 3,75 bilhões”, exemplifica. Essa perda, destaca, reduz a movimentação no comércio, além do empobrecimento e desestímulo aos produtores e seus familiares.

RECOMENDAÇÕES

Diante do cenário atual de crise hídrica e suas consequências, Romário Gava Ferrão recomenda que o produtor procure não se isolar e busque informação. “O Espírito Santo é bem munido, nós somos referências brasileiras e até internacional em relação ao conilon”, frisa. O Programa de Cafeicultura do Espírito Santo aconselha o produtor utilizar tecnologias que levam a melhor convivência com a seca. Um exemplo são as variedades compostas de clones com maior resistência.Outra ação é o bom manejo de irrigação e de solo. No que tange a irrigação, orienta trocar o sistema convencional para o localizado, economizando água e energia. Ao solo, tomar medidas para que retenha e conserve mais água, seja por intermédio de cobertura morta, caixa seca ou quebra-vento. Também indica que os agricultores diversifiquem a propriedades com outras culturas.

Wellington Prado / Repórter

Nova Venécia – ES

sábado, 21 de maio de 2016

Royalties liberados para combate ao aedes e à crise

Foto:Divulgação
Em encontro com prefeitos, "inclusive a participação do prefeito de Jaguaré Rogério Feitani (PMN)", e outros representantes municipais, o governador Paulo Hartung sancionou, na ultima quinta-feira, a lei estadual que autoriza as prefeituras a utilizarem até 20% dos recursos provenientes dos royalties da exploração de petróleo e gás no Estado, para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. A medida vale também para realização de diagnósticos e tratamentos dos casos de dengue, chikungunya e zika.
A nova lei sancionada prevê, ainda, que até 60% dos recursos que são recebidos por meio do Fundo para a Redução das Desigualdades Regionais sejam utilizados para pagamento de despesas correntes. A lei não permite a utilização de recursos do Fundo para pagamento de dívidas e de servidores públicos. A medida deve auxiliar os municípios que atravessam dificuldades financeiras por conta de queda na arrecadação. As novas diretrizes têm validade, em caráter excepcional, durante o exercício financeiro deste ano.
“Neste ano, recebemos 47.059 notificações de casos de dengue em todo o Estado. Deste total, 506 são suspeitos da forma grave, 19 são óbitos confirmados e 14 são óbitos sob investigação. Também estamos com 3.654 casos de Zika vírus. Mesmo com os dados em queda, é preciso que cada um de nós mantenha a vigilância em casa, escolhendo um dia fixo na semana para fazer a limpeza e eliminar os possíveis focos de água parada” – disse o secretário estadual da Saúde, Ricardo de Oliveira.

FUNDO

Criado em julho de 2006 pelo governador Paulo Hartung, o Fundo para a Redução das Desigualdades Regionais tem como objetivo transferir aos municípios capixabas uma parcela dos recursos da compensação financeira destinada ao Poder Executivo Estadual pelo resultado da exploração do petróleo e do gás natural em terras capixabas. Ao todo, 67 municípios com menor arrecadação fazem parte do Fundo.
Financeiramente, o Fundo é formado com 30% dos royalties repassados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em 2015, o Fundo teve R$ 103,2 milhões. Com queda prevista para este ano, o fundo já repassou R$ 30,06 milhões aos municípios. Buscando maior equilíbrio, a distribuição dos recursos do Fundo é definida em fórmula matemática que considera como variáveis o tamanho da população dos municípios contemplados e a participação na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Rica história da chegada dos primeiros moradores do município de Jaguaré-ES

Foto: Tiago Silva
Patrimônio de São Cipriano, 26 de agosto de 1954;

  Data em que se reuniram os seguintes senhores a fim de lavrarem a ata da história de chegada dos moradores do sul do estado para povoar este lugar, achando-se presente a esta reunião as seguintes Pessoas:
Cipriano Coco, Alfeu Sossai, Leandro Perdezini, Olimpio Coco, Nicolau Falcheto, Francelino Brioschi e Miguel Sossai.

     Tendo chegado para este lugar hoje Jaguaré-ES, antes denominado Patrimônio São Cipriano as primeiras três Famílias, sendo estas as dos Senhores Olimpio Cocco, Malvino Cocco e Francisco Cocco todos acompanhados das suas exmas familias em 1º de agosto de 1949. Em 17 de Abril de 1050, chegou o Sr Leandro Pederzini também acompanhado da exma família.

         Em 06 de outubro de 1949 se instalou em Jaguaré o Sr Francisco Cocco acompanhado do restante do seu pessoal inclusive filhos e genros. Não havendo no momento igreja para as reuniões dos católicos e tendo estas três famílias mais alguns moradores, reuniam-se na casa do Sr Francisco Cocco, assim recitavam o rosário. Após a chegada do Sr Cipriano Cocco e as demais famílias acima citadas aproveitaram para servir de capela um rancho coberto de Sapê que se encontrava na parte norte da rodovia São Mateus x Vitória em frente a cruz que indica o nome daquele lugarejo que tem o nome de reta de Santa Cruz. Em Janeiro de 1950 tendo reunido os senhores Cipriano Cocco, Olimpio Cocco, Alci Farias Santos, Leandro Pederzini, José  dos Santos e famílias, José Gonçalves e João Raimundo, resolveram dar inicio a construção de uma capela que logo se trataram em construir um cemitério que aqui se acha em beneficio do povo, então iniciaram a tirada da madeira da capela onde teve lugar a primeira missa que foi celebrada na casa do Sr Cipriano Cocco, em 22 de agosto de 1950 pelo Padre Guilherme Smit. Aonde se achava algumas das madeiras da capela puxada para o lugar da construção onde se encontra a capela atual. No mesmo dia da primeira missa a tarde chegaram também para este lugar os Srs Alfeu Sossai e Miguel Sossai acompanhados dos familiares. No dia 26 do mesmo mês foi fincado os esteios da capela sendo concluída em 25 de março de 1951 e benta em 26 de setembro de 1951 pelo Remo  Vigário Pe Guilerme Smit. Como surgiu o padroeiro? 

O povo desta agora comunidade reuniu-se para escolher o padroeiro, sendo o Sr Cipriano o primeiro idealizador desta obra e para prestar lhe uma homenagem, os seus companheiros resolveram colocar como padroeiro da capela o santo do mesmo nome, " São Cipriano". Sendo esta imagem doada pelo Sr José Pancini. E continuando ainda a chegada do pessoal que vieram em seguida, o sr Eugenio Cesconeto, e Teodoro Eufrasino Pinto Martins, 1951 e em 1952 chegaram ainda os Srs José sossai, Luiz Facco e Gilio Risse e as suas respectivas familias, em 1953 chegaram ainda os Srs Francelino Brioschi, Nicolau Falchetto Florentino Pinto Martins e Jacomo Caliman, todos acompanhados de suas famílias. 

Em 1955 chegaram Angelo Lorenção, Gentil Rizzo, Jão Carneiro, Jão Pariz, Durval Pariz, Enrique Pariz, Romoaldo Tonine, Banigno Rodrigues e outros...Em 1956 abriu a primeira Farmácia denominada Jesuino Cessa e dona Gracinha.